14/02/2011

Mercado Municipal Paulistano


 

 

 

 

 

 

 

 

Nas barracas, pode-se encontrar de tudo: frutas, verduras, carnes, peixes, sementes e cereais, além dos tradicionais sanduíches de mortadela e pastéis de bacalhau.


O Mercado Municipal Paulistano foi construído para substituir o mercado velho que ficava na rua 25 de Março, local onde os comerciantes vendiam seus produtos ao ar livre. Hoje, nas barracas do municipal pode-se encontrar de tudo: frutas, verduras, carnes, peixes, sementes e cereais, além dos tradicionais sanduíches de mortadela e pastéis de bacalhau.

Em 1924, com o crescimento da cidade, foi aprovada uma lei autorizando a construção de um novo mercado. O Mercado Central, como é conhecido hoje, talvez tenha sido o último dos grandes edifícios que foram erguidos a partir do final do século XIX para que a cidade consolidasse cada vez mais suas imagens de “Metrópole do Café”.

O responsável por sua construção foi o arquiteto de origem portuguesa Francisco de Paulo Ramos de Azevedo (1851 — 1928). Ele tinha o mais conceituado escritório de arquitetura da época — e elaborou também o teatro Municipal, o Palácio das Indústrias, a Pinacoteca, os Correios, Telégrafos e o Colégio Sion. Em seu escritório trabalhavam portugueses, brasileiros e italianos, entre eles Felisberto Ranzini, que desenhou as fachadas do Mercado.

O estilo da construção escolhido foi o uso de fachadas sóbrias, com colunas internas e externas em estilo grego, jônico ou dórico. Telhas de vidros, clarabóias e vitrais complementam o conjunto, criando uma perfeita iluminação natural.

A execução dos vitrais foi entregue ao artista russo Conrado Sorgenicht Filho, cujo trabalho também pode ser apreciado na Catedral da Sé e em outras 300 igrejas brasileiras. Ao todo são 32 painéis, subdivididos em 72 vitrais. Nestes vitrais, pode-se ver o trabalho manual do colono através de suas obras compostas por paisagem de cultivo e colheita, tração animal para o arado e para transporte além da criação de gado e de aves.

Da pesquisa à execução, Conrado levou quatro anos. Contudo, o arquiteto brasileiro Ramos de Azevedo não veria terminada a sua construção, vindo a falecer em 1928, deixando para seus sócios Armando Dumont Villares e Ricardo Severo a finalização da obra.

Em 1932, a construção do Mercado Municipal se conclui. Porém, armas e munições foram os primeiros produtos estocados em seu interior, no lugar das frutas e peixes. Era a Revolução Constitucionalista. Relata-se que alguns soldados treinavam pontaria mirando as cabeças das figuras nos vitrais. Portanto, Conrado teve que trabalhar por mais dois meses repondo os fragmentos quebrados.

Em 25 de janeiro de 1933, às margens do rio Tamanduateí, numa área de 12.600m², ele foi finalmente inaugurado, quando São Paulo contava com uma população de um milhão de habitantes. Através do Decreto nº 35.275 de 06/07/1995, passou a denominar-se Mercado Municipal Paulistano.

Serviço

Mercado Municipal
Endereço: Rua da Cantareira, 306. Próximo à Rua 25 de Março e ao Metrô São Bento.
Funcionamento: de segunda a sábado, das 7h às 18h, e domingos, das 7h às 13h.
Telefone: 3228-0673
Site: www.mercadomunicipal.com.br 

Referência:
http://www.prefeitura.sp.gov.br/portal/a_cidade/historia
/index.php?p=5978




Visitando São Paulo vale a pena você conhecer esse local maravilhoso e provar as delícias que estão a sua disposição para uma boa degustação, tenho certeza que você irá gostar.Eu fui conferir e fiquei simplesmente deslumbrado com tudo que vi e também não poderia deixar de provar o sanduiche de mortadela que é uma delícia. Vem que te mostro. 

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