08/11/2009

O Cúmulo da Intolerância


Jovem é hostilizada em faculdade de São Bernardo do Campo em São Paulo por causa de vestido curto

Estudante de Turismo Geyse Arruda foi xingada por ir à Uniban com roupa curta; vídeo da confusão caiu na internet e passa a ser comentado nos quatro cantos do mundo.

A estudante Geyse Arruda, 20 anos, do primeiro ano de Turismo do período noturno do campus ABC da Universidade Bandeirantes de São Paulo (Uniban), em São Bernardo, foi xingada e acuada por um grupo expressivo de estudantes no prédio onde estuda por causa do comprimento do vestido que usava. O fato ocorreu no dia 22 e ganhou repercussão nesta semana pelo site YouTube, onde foram publicados vídeos que registraram o episódio. A universidade pediu para que o conteúdo fosse retirado da rede e pondo varios funcionários para rastrear os sites que contiam publicação sobre o assunto. 


Pelas cenas e depoimentos de presentes, o tumulto começou quando a aluna subia por uma rampa até o terceiro andar e os alunos a princípio a elogiaram peala sua beleza  depois começaram a gritar. Ela ficou trancada em uma sala e, com a ajuda de um professor e colegas, chamou a polícia, que a escoltou até a saída da universidade. 


"Costumo usar vestidos curtos e calças apertadas para  ir a universidade, assim como outras meninas. Naquele dia, tinha pegado ônibus, andado na rua e ninguém disse nada", contou a estudante. "Eles estavam possuídos, fiquei com muito medo." Em nota, a Uniban afirmou que instaurou uma sindicância. "Alunos, professores, seguranças e também a aluna estão sendo ouvidos individualmente", informou. A universidade "pretende aplicar medidas disciplinares aos causadores do tumulto, conforme o regimento interno". 

Geisy subestimou o poder das roupas?
Nada justifica a agressão sofrida por Geisy Arruda, aluna de Turismo da Universidade Bandeirante que teve de ser escoltada até a saída da faculdade no dia 22 de outubro, após ser cercada por uma multidão de alunos por causa do vestido que usava. No último domingo, a Universidade legitimou a turba desligando Geisy do quadro de alunos. Ontem, o reitor revogou a decisão. A pergunta que permanece sem resposta: onde Geisy errou?
O caso repercutiu quando imagens da saída da aluna gravadas por um celular, em meio ao tumulto e ao coro de xingamentos, foram postadas no YouTube. Geisy usava um jaleco por cima de um minivestido vermelho, o causador da confusão. “Geisy se equivocou na avaliação do poder de uma roupa”, analisa Gloria Kalil, autora de livros sobre comportamento e etiqueta e consultora de moda. “O único equívoco dela foi usar uma roupa de ‘balada’ para ir à faculdade – o que, é claro, não justifica as reações dos alunos, nem da universidade”.
Então um minivestido ainda é capaz de causar tanto furor? Sim, especialmente se for acompanhado de um celular. “Centenas de casos destes já aconteceram por aí, em faculdades, nas ruas, em qualquer lugar”, imagina Mirian Goldenberg, antropóloga, professora de Antropologia na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e autora de “Toda Mulher é Meio Leila Diniz”. “A diferença é que este foi registrado e fez com que todo mundo falasse do assunto”.
Para Lícia Egger-Moellwald, professora da Universidade Anhembi Morumbi, consultora de etiqueta e colunista do iG Delas, a ousadia da aluna expôs o preconceito que existe em todo mundo. No entanto, Geisy não foi a primeira aluna universitária a causar comoção em uma sala de aula por causa da maneira como se apresentou.
“Uma vez eu estava dando uma aula na FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado) e uma aluna de longos cabelos loiros entrou na classe de calça de cintura baixa, top e barriga de fora”, relembra Lícia. “A aula simplesmente parou ali – mas a menina não foi perseguida ou acuada pelos alunos”.
Vestida para matar
A escolha de uma roupa passa por uma série de fatores. Todos os dias, quando você abre o guarda-roupa de manhã, escolhe não só um conjunto de peças, mas também uma mensagem – mensagem esta adequada ao lugar onde você vai e ao que você quer dizer para as pessoas que vai encontrar.
É uma espécie de código silencioso. Subentede-se que uma pessoa não vai de chinelos a uma entrevista de emprego, da mesma forma que não iria de longo e salto à praia. No entanto, há sempre margem para interpretações. “O erro de Geisy foi não imaginar que aquela roupa causaria tamanho impacto”, avalia Lícia.
Se o caso de Geisy pode ser definido, então, como um “erro de comunicação”, as faculdades poderiam estabelecer um código mais claro sobre o que pode ou não ser usado em suas dependências? A consultora considera isso impossível. “O vestuário é uma expressão individual”, alerta.
Alexandra Farah, colunista de moda, concorda. Para ela, hoje em dia cada um se veste como quiser, na hora em que quiser. A repercussão do que aconteceu com Geisy pode levar as próprias alunas a repensar suas vestimentas, mas para Alexandra isso seria um retrocesso na moda.
Para a antropóloga Mirian Goldenberg, que também é professora universitária, a conduta de um aluno ou aluna não pode ser determinada pela roupa. “Isso é medido pelo interesse, pela participação e pelo respeito - inclusive o respeito ao que é diferente”, opina. “Ontem, com os termômetros em 40 ºC aqui no Rio, eu tinha três alunas de short e havaianas na sala. Elas entraram, participaram da aula e saíram sem ser incomodadas”.


Meu comentário, minha oponião: 
                        (Por: Elias Santos)
Geyse Arruda garota nova, bonita, que adora ser sensual e tem mais é que ser e aproveitar a exposição que o acaso lhe jogou no colo através de um bando de alunos idiotas...

Aquela bagunça na Uniban contra a aluna do curso de  turismo Geyse Arruda foi uma zoação de estudantes pós-adolescentes que não tem nada a ver com preconceito medieval em razão da menina estar com vestido vermelho agarradaço, toda boazuda, digo de passagem, lindona, digno de uma princesa representando a feminilidade desse  nosso país... 

Jovens adoram uma bagunça barulhenta quando estão em turma. Quando sentiram que teriam uma repercussão com direito a polícia e mídia nacional sedentos por um escarcéu, deitaram e rolaram, numa festiva palhaçada em cadeia. 

Duvido que sequer um aluno da Uniban tenha ódio da Geyse ou de seu vestidinho curtinho, colante que sobe quando maravilhosamente rebola levando a galera ao delírio. A garotada atual é descolada e totalmente sem preconceito; com pretensão somente de viver fazendo chacota da vida e das situações...

O episódio dessa garota encurralada no âmbito da faculdade Unibam, é puro reflexo da falta de segurança apropriada naquela instituição e da libertinagem de algum grupinho de agitadores preconceituosos e imbecis que por inveja ou frustração, decidiram por provocar esse escarsél todo sem nenhum sentido. Coisa de imbecil... (Adolescentes bobos).

Quer saber qual a verdade dos fatos?
                              (Por: Elias Santos)

Alguma feia, que só não é bela porque não quer, teve a ingênua e idiota idéia de  plantar  (falsa prova) que a garota estaria fazendo sexo no banheiro com algum garoto da faculdade.

Vamos até supor que essa hestória mentirosa fosse verdade...

O garotão sairia na fita como garanhão ilustre e a Geyse coitada, como de pouco equilíbrio moral tendo que retornar ao seu emprego de R$ 410,00 (quatrocentos e dez reais) mensais com a sua biografia dilacerada, sua moral jogada na lama e problemas emocionais para administrar. (o escrulacho...).

Só que a batucada, o escarcél e a bagunça formada nos corredores da Uniban, elevou Geyse Arruda  à celebridade.  (vítima nacional...).
Aproveita Geyse, por favor.

Posa para a Playboy; faça comerciais de universidades concorrentes da Uniban que tenta censurar (sem sucesso) o episódio, bloqueando os vídeos no YouTube.  Faça comerciais para C&A, Marisa, seja apresentadora, atriz e tudo de bom que dignamente venha ser oferecido a você. Esta é sua chance de sair do anonimato e ganhar uma grana legal porque você como todas as mulheres desse mundo merece. (Seja muito feliz em tudo).

(Elias Maraial Radialista)

Veja Vídeos Relacionados ao Epizodio





Nenhum comentário: